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Ale Santos relança o livro “Rastros de Resistência”, ressaltando personagens que marcaram a luta do povo negro no Brasil

Ale Santos relança o livro “Rastros de Resistência”, ressaltando personagens que marcaram a luta do povo negro no Brasil

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Ale Santos relança “Rastros de Resistência” em edição ampliada com histórias inéditas

O escritor e roteirista Ale Santos voltou às livrarias com uma nova edição do impactante ‘Rastros de Resistência: histórias de luta e liberdade do povo negro’, agora publicado pela HarperCollins. Lançado originalmente em 2019, o livro retorna com duas histórias inéditas e uma revisão completa das referências, oferecendo um olhar ainda mais profundo sobre personagens que marcaram a luta do povo negro no Brasil e no mundo.

Heróis da resistência em destaque

Nesta obra, Ale Santos busca reposicionar figuras históricas que foram fundamentais no processo de resistência negra e no movimento abolicionista. Entre os personagens retratados estão:

  • Benjamim de Oliveira – considerado o primeiro palhaço negro do Brasil.
  • Tereza de Benguela – líder quilombola e símbolo da resistência feminina.
  • Chico da Matilde (Dragão do Mar) – jangadeiro cearense que se recusou a transportar escravizados durante o movimento abolicionista.

O autor reafirma seu compromisso com a valorização da memória histórica negra, trazendo essas trajetórias para o centro da narrativa.

Nova edição com selo HarperCollins e introdução de Emicida

A introdução permanece assinada por Emicida, que descreve a obra como “um mapa que nos conduz por uma trilha em que fragmentos de histórias nos levam a encontrar o tesouro escondido. E esse tesouro é tudo nos foi usurpado pós-colonização”. A frase resume o tom do livro: provocador, educativo e essencial para compreender a construção da identidade negra.

Reconhecimento internacional e presença na cultura pop

‘Rastros de Resistência’ já integra o Clube de Leitura da ONU e pode ser encontrado em mais de 32 bibliotecas internacionais. A influência da obra extrapola o universo literário: foi mencionada na música “Taca fogo”, do Planet Hemp, e por Coruja BC-1 em seus versos.

“Esse livro tem uma conexão forte com a cultura pop”, afirma Ale Santos, ressaltando que a linguagem acessível e os personagens marcantes continuam inspirando novas gerações.

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