Ponte Jornalismo: Ivan Marsiglia aborda a llusão da segurança e faz reflexões sobre a violência no Brasil
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O artigo de Ivan Marsiglia traz à tona a grave questão da violência no Brasil, destacando a discrepância alarmante entre as taxas de homicídio no país e em nações como o Japão. Enquanto o Brasil registra mais de 50 mil mortes violentas anualmente, a nação asiática teve apenas duas mortes por armas de fogo em 2006, um contraste que evidencia a falência das políticas de segurança pública e a necessidade urgente de uma abordagem mais eficaz. Marsiglia argumenta que a polícia não é capaz de erradicar a criminalidade, e que a responsabilidade pela violência recai também sobre a sociedade, que deve se empenhar na educação e na prevenção.
O autor critica a utilização da força policial como resposta à criminalidade, lembrando que a verdadeira função do Estado é garantir a segurança de seus cidadãos, sem se desviar para práticas que possam ser interpretadas como “morte sem pena”. Ele enfatiza que a morte de qualquer indivíduo deve ser investigada e julgada, e que a narrativa de que a polícia deve matar bandidos para garantir a segurança é falaciosa. Em vez disso, é necessário investir em educação e na reabilitação dos que se afastam da ordem social, para que as crianças cresçam entendendo que a violência não é a solução.
Marsiglia conclui que a mudança no status quo brasileiro requer um comprometimento coletivo com a educação e a moralidade, onde as crianças aprendam desde cedo que a vida é valiosa e que a violência não é aceitável. O artigo é um apelo para que tanto governantes quanto a sociedade civil se unam na busca por soluções que priorizem a vida e a dignidade humana, em vez de perpetuar um ciclo de morte e punição.




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