Conheça ‘O Experimental: Clube dos 20 e Rap’, primeiro álbum de Criant

Rapper, jornalista e poeta, o paulistano Criant aborda, em seu trabalho de estreia, temas como machismo, homofobia, racismo e saúde metal, entre outros

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“Um álbum sobre vida, citando artistas mortos.” É assim que o rapper, jornalista e poeta Criant define seu primeiro álbum solo, ‘O Experimental: Clube dos 20 e Rap’, lançado no dia 11 de setembro. O nome da obra faz referência ao chamado “Clube dos 27” – termo usado para designar o grande número de músicos que, coincidentemente, faleceu aos 27 anos, sobretudo no rock, tais como Jimi Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin e Kurt Cobain, entre outros.

Capa do álbum

O disco conta com 12 faixas (e mais uma como bônus) e foi lançado um dia depois do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10 de setembro), campanha que faz o mês ser conhecido como “setembro amarelo”, e ressalta a importância de se falar sobre saúde mental. Este é um dos temas abordados no trabalho, que também passeia por outras questões pertinentes no atual contexto, como machismo, homofobia, racismo e engajamento político.

 

Criant. Foto: Divulgação

Entre as faixas do álbum estão: “Prelúdio”, que narra a história do rapper e cita referências da sua quebrada; “O barulho do silêncio”, fazendo alusão ao fato de “Criant” significar “berrante/gritante” em francês; “Síndrome de Estocolmo”, que aborda dependências que torna pessoas reféns de coisas que dependem deles; “Bolso Down”, em parceria com Kenai, uma carta aberta aos bolsonaristas; “Clube dos 20 e Rap”, faixa-título repleta de referências sobre o clube dos 27; “11/9”, faixa com um olhar mais delicado sobre a vida; e “Roteiro Par’A Origem”, a canção mais romântica do álbum, com referências ao filme ‘A Origem’, relacionado a sonhos. “Prazer, Sou Zona Sul”, primeira música escrita pelo rapper no início da sua carreira, encerra o álbum.

Nascido Alan Nascimento, Criant (Cultivador Revolucionário de Ideologias Antissistema), que reside no bairro Pedreira, na zona sul de São Paulo, considera que o início de sua carreira musical se deu em 2008, fazendo freestyle e letras de funk no fundo de uma sala de aula. Entre 2011 e 2012 fundou o grupo Crias de Sampa (CDSP), juntamente com Thiago Zipperer e Daniel Morais. Por questões de incompatibilidade de agenda, porém, seguiu em carreira solo, levando o nome e a ideia do coletivo adiante, sem perder o apoio dos demais fundadores.

Criant. Foto: Divulgação

Para a concretização do disco, Criant, contou com colaborações de Wanadii (produtor), Lucas Beatmaker (produtor e beatmaker), Klokler (cantor e compositor), Daniel Moraes (compositor e multi-instrumentalista), Paula Simmons (cantora e compositora), e Kenai (na faixa “Bolso Down”). “Para este projeto, convidei pessoas que admiro. Não somente musicalmente, mas pessoas que são próximas a mim, ou de quem acompanho o trabalho faz tempo”, define.

“Esse álbum é, sem sombra de dúvidas, uma das coisas mais inteligentes que já fiz na vida. Se pá é a mais. E arrisco-me a dizer que é uma das coisas mais inteligentes que vocês vão ouvir neste ano”, aposta Criant.

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