#ElasNoBF | Da Tailândia, Chininha manda seu rap em parceria com produtor brasileiro

Artista tem lançado seus singles pela gravadora QGHOSTIL, do MC e produtor César Hostil

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Filha de mãe tailandesa e pai português, a cantora Chininha vive desde o ano de 2012 na Tailândia. Desde cedo interessada pela música, a artista afirma que seu contato com o rap não tem uma cronologia exata, mas diz que foi em Portugal que tudo começou, principalmente em Sines, cidade onde viveu dos 9 aos 21 anos.

“Meu irmão e eu nascemos em Macau (região autônoma na costa sul da China continental), vivemos em lá até 1998, depois mudamos para Portugal. Até me atrevo a dizer que foi mais um aglomerar de musicalidade desde a minha infância até adolescência, isto porque tenho raízes portuguesas, tailandesas e chinesas. E, desde que me lembro, eu sempre gostei muito de escrever histórias ou anotar o meu dia-a-dia num diário. Estes dois critérios misturados com uma história de vida onde os obstáculos e vivências foram muito significativos levaram-me a escrever a minha primeira música, uma canção dedicada à minha mãe”, relembra a artista.

Em meados de 2003, Chininha conquistou confiança para criar e, precisamente em 2007, intensificou sua correria por meio do rap brasileiro. “Conheci o RAPadura pela internet e mais alguns rappers de Curitiba, e claro, amigos em Portugal que também eram amantes da cultura, incluindo o meu irmão, foi quando senti que o hip-hop para mim era realmente algo que me fazia sentir em casa”, conta.

Além da sua própria experiência de vida, seus raps têm influências do reggae, das palavras de Bob Marley. Jazz, blues e o rap feito na golden era também são suas inspirações. Racionais, Gabriel o Pensador, 7 Pecados Mortais, Dealema, Mind da Gap, Valete Chullage são referências lusófonas.

“Em relação aos beats, uma grande inspiração foi o primeiro álbum do Sam the Kid. vol.1 . Também gosto de produtores como Evidence, DJ Premier, RJD2, Pete Rock, entre outros”, diz Chininha.

MC do coletivo Hellas, Chininha firmou parceria com o selo brasileiro QGHOSTIL, do MC e produtor Cesar Hostil, um dos apresentadores do programa Barras Maning Arretadas e ativista cultural de São Paulo. “Começamos com o single ‘Minha Rúbrica’, em outubro de 2021. De dezembro de 2021 a junho de 2022 estamos a lançar uma faixa por mês, até completar as 8 faixas deste projeto, que é chamado MIHI. O álbum virá mais adiante, mas tudo a seu tempo, porque com pressa só há estresse.”

Seguindo os planos, a MC lançou nesta quinta (20), a faixa “Sr. Promessas”.

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