#RapBRASILEIRO | A música quando cativa é de primeira audição. Especialmente se tratando do rap. E em se tratando disso, Pacha Ana entende muito bem a importância de marcar as ideias nas rimas. Seu nome artístico (Pacha) é derivado do Quechua, a língua antiga dos povos Incas e Pré Incas que significa “mundo” ou “universo”.
A voz, o flow e a destreza com as palavras têm um fundamento: além de cantora, Pacha é MC de batalhas e slammer, e foi semifinalista na Copa Brasileira de Poesia – SlamBR 2017, realizada em São Paulo.
Junto com outras mulheres, ela forma um núcleo de organização no Rap feminino em Cuiabá, cidade onde vive, e promovem batalhas de rap’s femininas incentivando a inserção de mulheres na cultura hip hop.
Em 2015, a MC foi convidada a subir ao palco pela primeira vez com a cantora Kessidy Kess, e em 2016 teve seu primeiro show solo no evento “Manas e Minas” em Cuiabá. Desde então, vem fazendo shows por Mato Grosso, São Paulo e Santa Catarina. Cantou com artistas como Karola Nunes, Melvin Santhana, Rap Plus Size, Laylah Arruda e Dj Taba.
Com abordagem direta e firme, Ana traz à tona o empoderamento da mulher, do povo preto, a espiritualidade no Axé e suas vivências diárias. Em 2017 foi contemplada com o edital da Secretaria de Cultura de Cuiabá que viabiliza seu atual projeto, o disco “Omu Oyá”, com lançamento previsto para agosto de 2018.
Confira o trampo mais recente de Pacha Ana, o clipe de Auto-cuidado, na produção de Black Box Beatz. Apoie o trampo das minas independentes. Ouça:
