Elas rimam e fazem o que querem

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Mirapotira (à esq.) e Lurdez da Luz. (Montagem feita com fotos dos perfis das artistas).

Conheça os mais recentes trabalhos de Mirapotira e Lurdez da Luz

A atitude do rap feminino vem pra questionar, incomodar e subverter a ordem criada pelo macho-hop. As minas não caem nesse papo de ficar caladas para não “dividir o movimento”. Com produções diferenciadas e raps contundentes, Mirapotira, Cintia Savoli e Lurdez da Luz lançaram recentemente videoclipes que provam que as mulheres estão no comando, falam e fazem o que quiserem.

Pelo Brasil
De Manaus, MIRAPOTIRA invadiu a cena e mandou suas rimas em diversas partes do país. A rapper está desde 2004 no hip hop. Integrante do coletivo RIMA MINA (juntamente com Sista Katia , DJ Nai Sena e Cintia Savoli), Mirapotira atua em diferentes áreas da cultura de rua para a emancipação da arte feminina no hip hop. O Rima Mina está envolvido na produção da etapa baiana da Liga Feminina de MCs, o evento será realizado no URBANBAHIA, que conta com Blitz the Ambassador e IFÁ Afrobeat como atrações.

Assista ao clipe de Mirapotira e Cintia Savoli, “Sobrevivente da rua”:

SP contra o preconceito
LURDEZ DA LUZ é cria do centro da cidade de São Paulo. A artista conhece bem a forma preconceituosa que está no DNA de grande parte da população da capital paulista. O tratamento dado aos imigrantes é retratado com muito grave: grave no instrumental e grave na temática do rap de Lurdez. A artista conta com a participação do Eduardo Brechó-  cantor da banda Aláfia – que também manda um rap irado no clipe “Naija”. Saiba mais sobre as ideias de Lurdez da Luz na entrevista que a MC concedeu ao NOISEY.

Lurdez da Luz, “Naija” (feat. Eduardo Brechó):

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