Revista denuncia o apagamento das mulheres do rap nas plataformas de streaming

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Durante live transmitida na página da Frente Nacional Mulheres no Hip Hop, no dia 30 de dezembro, Lunna Rabetti (rapper e produtora cultural) e Nerie Bento (assessora de imprensa e produtora)  divulgaram a pesquisa sobre o apagamento do trabalho das mulheres nas plataformas de streaming.

Os resultados da pesquisa- que foi feita entre os anos de 2019 e 2020- estão publicados na revista Voz das Minas. De acordo com as duas pesquisadoras, o ano de 2021 mostra que as mulheres continuam sofrendo com os efeitos de sistema de arrecadação que já é injusto para o artista independente de maneira geral e, quando o recorte foca a participação das minas, a desigualdade é gritante. “Nada avançou até agora”, afirma Nerie.

Gosto ou construção social?

As pesquisadoras questionam as curadorias e playlists editorias das principais plataformas. Para as duas, não podemos ter uma plataforma que exclui e afirmar que este fato é apenas definido pelo gosto, naturalizando o apagamento das mulheres em sistemas que ditam os rumos da indústria da música.

O impacto negativo atinge não só a visibilidade das artistas. Num contexto de pandemia, foram poucas mulheres do rap que conseguiram gerar renda por meio dos direitos autorais de suas obras. “Nossa cultura está induzindo as pessoas a ouvirem poucas mulheres”, diz Lunna.

A live ainda contou com depoimentos das artistas Rosa Luz e Brisa Flow.

Clique na imagem acima e leia a revista Voz das Minas. Para ter acesso ao arquivo em PDF, é só enviar um e-mail com nome completo e ramo de atuação para o e-mail: neriebento84@gmail.com

 

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