O hip hop vai bem, firmão!

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bboy.davila
Por: José Cícero da Silva
Jornal DiCampana em parceria com o site Bocada Forte

Por conta do meu trabalho como fotógrafo, fui convidado por Zinho Trindade e sua companheira e produtora do programa Hip Hop Cozinha, Daniela Dini, para fotografar as gravações do programa que acontecerão no decorrer de 2015. Além do aprendizado com a equipe envolvida no processo, e também com a prática fotográfica, noto que estou aprendendo bastante com os convidados que ali estiveram até o momento.

Por lá passaram: Rico Dalasam, Mc de Taboão da Serra, que traz para o movimento diversas questões ligadas a gênero; Flávio Renegado, de Belo Horizonte; Mc Rapadura Xique Chico, músico que mora em Brasília, mas nasceu no estado do Ceará; representando a capital federal, foi convidado uns dos Mcs mais politizados do país, GOG; De Porto Alegre, Nitro Di, percursor do movimento na cidade e de Itajaí, Santa Catarina, Mandrake, editor chefe do site e da revista Rap Nacional, um dos veículos de comunicação de massa totalmente embasado dentro do hip hop.

Juntando o que ouvi dos irmãos sobre a conjuntura do movimento nas suas regiões e nos lugares por onde passam, noto que há muitas pessoas militando no movimento; fazendo da cultura um instrumento de luta dentro do aspecto da pedagogia popular, fortalecendo a prática da oratória – cada vez mais obsoleta por conta da tecnologia.

Se faz necessário avançar bastante, fortalecer espaços que propagam o movimento e entrar dentro das escolas públicas – lugar abandonado pelo poder público e desacreditado por uma parcela da sociedade. É para ambientes como estes que o hip hop serve, é para as minorias, para os excluídos, pela massa que sofre com a alienação global, pensada e disseminada por organizações (familiares) que utilizam concessões públicas de comunicação como instrumento que fortalece somente seus ideais e dialogam com práticas capitalistas e burguesas.

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