Brasil é representado em Conferência Europeia de Hip-Hop na Irlanda

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Michel Brasil, Gabriela Leal e Carlos Guerra Júnior

Quatro pesquisadores brasileiros participaram presencialmente da Droppin’ Sciencse: Hip-Hop Ciphering and Deciphering, a Conferência Europeia de Estudos do Hip-Hop, que foi realizada em Cork, na Irlanda. O evento encerrou neste domingo (26) e iniciou na quinta-feira (23).

Gabriela Leal, Gustavo Gusmão, Michel Brasil e Carlos Guerra Júnior apresentaram seus trabalhos na Irlanda. Além disso, o DJ Clebin Quirino teve o seu set exibido na sala de recepção da conferência. Já os estudantes de jornalismo Davi Rodrigues e Juliana Garcez tiveram os seus trabalhos apresentados em vídeo.

A antropóloga paulista Gabriela Leal apresentou reflexões preliminares da sua pesquisa de doutorado. Junto com mulheres rappers de São Paulo e Lisboa, ela vem pensando sobre temas como produção de conhecimento, justiça epistêmica e imaginação sobre as cidades. Em Lisboa, seu foco é o Rap kriolu, cantado em criolo caboverdiano. Gabriela mora em Lisboa, onde realiza o seu doutorado com bolsa FCT e é pesquisadora do CICS.NOVA, na Universidade Nova de Lisboa.

O mineiro Michel Brasil trouxe o trabalho ‘BH é Nóis’: Belo Horizonte and the new Brazilian Hip-Hop’ (BH é Nóis: Belo Horizonte e o novo Hip-Hop brasileiro). A apresentação do trabalho dele contempla o final de estágio doutoral na University College Cork, na Irlanda, onde fez parte da equipe do CIPHER, um grupo de pesquisa voltado a catalogar o conhecimento do Hip-Hop a nível mundial. Ele realiza doutorado sobre Hip-Hop na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e já lecionou uma disciplina optativa voltada ao Hip-Hop na UFMG.

Gustavo Gusmão apresentou trabalho sobre o rap na América

O também mineiro Gustavo Gusmão trabalha com o Hip-Hop em todo o continente americano e trouxe o trabalho ‘Hip-Hop Ethnography and Magic Realism in the Americas’, em que utiliza a teoria “de mágico realismo” de Gabriel Garcia Marquez, para analisar as letras de Rap. Dentro desse conceito, foram mencionados artistas como Montilonas Rap e Kendrick Lamar.

O pesquisador realizou doutorado e pós-doutorado na University College Cork, na Irlanda e agora irá trabalhar como professor University of Michigan, nos Estados Unidos, também trabalhando com o Hip-Hop.

Já Carlos Guerra Júnior é professor da Universidade Federal de Rondônia e trouxe os resultados do podcast Barras Maning Arretadas, um produto voltado ao Rap nos países africanos de língua oficial portuguesa. Esse trabalho é produzido junto com os estudantes e faz parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI/UNIR/CNPq). Desse modo, a estudante Juliana Garcez e o estudante Davi Rodrigues trouxeram as suas contribuições por vídeo.

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