Nos últimos tempos, o Rap e o Hip Hop viraram ingredientes da cultura pop, da música pop e da indústria cultural. No mercado, estão sendo diluídos e deixando de ser referência aos poucos. Quando esse processo for finalizado, o Rap e o Hip Hop serão descartados pelas celebridades e artistas pop. Serão coisas do passado.
Este movimento é algo compreensível, a relação que muitos têm com o Rap e o Hip Hop é ditada pelo mercado e a ordem vigente, pouco ligado aos princípios da cultura de rua. Nessa correria economicista, tudo é marketing na ideia do “que está pegando agora”. A questão é: a base está mantendo o Hip Hop vivo?
O grupo Zamba Rap Clube é um exemplo dessa luta contra a mesmice. Entre erros e acertos, Vinicius Preto, Afronauta e Cesar Hostil, junto com o percussionista Wagner Mendes, mostram o que é feito na ala alternativa do Rap. Com o single “Trux”, Rap com um beat perturbador e baixo tocado por Can, da banda Acústicos e Derivados, Zamba Rap Clube anuncia o lançamento para este ano do álbum ‘Beleza do Caos’.
Formado em 2010, o grupo abre espaço em certos períodos para o trabalho solo de seus integrantes.
