Ele não é apenas MC, também é produtor, faz os beats para as suas músicas e também para terceiros, é videomaker e designer. Como ele diz em uma de suas músicas “eu faço beat, clipe, gravo, faço a capa, escrevo”.
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Assista ao vídeo da música “Hep hap”
Prata já tem no currículo dois álbuns solo, um DVD, participação em festivais e até uma tour internacional. Seus dois álbuns são ‘Além do Brilho’ (2014/ouça no YouTube) e ‘P.S.Y.C.O.P.R.A.T.A’ (2016/ouça no YouTube), quando ele introduziu em seu apelido o “PSYCO”. Em junho de 2019 ele se apresentou no Festival João Rock, que ocorreu no interior de SP – ele foi um dos dois artistas que venceram o concurso promovido pelo Festival, o outro foi a banda carioca Fuze. Seus dois álbuns estão disponíveis no YouTube e também para download. É só clicar no nomes dos discos aqui no post; aproveite que todos os links ainda funcionam.
Assista ao vídeo de um trecho do show no Festival João Rock
Em novembro de 2019 ele montou um show com o nome ‘Exército Invisível’, de onde saiu o seu DVD, que também está disponível no YouTube. A gravação foi na abertura do show de 10 anos da banda mineira Black Machine. Já a sua turnê internacional foi no Chile, onde ele passou por 7 cidades, entre julho e agosto de 2019. Essa tour foi com a rapper chilena SativanderGround, que faz parte de uma Crew chamada Real Rima Okulta, que existe desde 1996 e Prata agora é o representante brasileiro da Crew. Essa tour foi do álbum que os dois fizeram juntos, chamado ‘#Zepa’(ouça no YouTube). Sendo assim, no total são 4 álbuns na carreira e um DVD. O título desse álbum pensei que fosse uma palavra chilena, mas foi uma gíria que ele mesmo criou e significa “algo espantoso, grandioso”.
Assista ao DVD
Esta semana ele lançou o vídeo do single “Infectah“, com a participação do DJ BX nos scratchs e beat box. É simplesmente Rap! A produção é toda dele, tanto do vídeo quanto da música, em seu estúdio Fábrica de Rap Fosco. Confesso que não conhecia nada sobre o seu trabalho, até porque fiquei 10 anos afastado e a sua trajetória coincide justamente com o meu afastamento.
Seu trabalho é muito bom, todos os discos valem a pena ser baixados. Ele tem vários vídeos, menino novo com um som maduro. Perguntei pra ele se outras mídias, as que se dizem especializadas em Rap, o procuraram. Ele disse que mandava material, mas a maioria respondia que cobram pela divulgação. Cobrar por anúncios ou qualquer publicidade é legitimo, faz parte. Mas cobrar por matérias? É uma vergonha! Infelizmente essa prática tem sido comum e tratada como normal. Por aqui seguimos resistindo. Há 20 anos no mesmo propósito e da minha parte jamais compartilho links de sites e blogs que não tenham compromisso real com a Cultura Hip Hop.
Quer contribuir, valorize a mídia alternativa, temos espaços para publicidade também e não cobramos por matérias, entrevistas ou resenhas. Não abraçamos ideia de assessorias que problematizam a situação da cena e/ou dos artistas, para depois se apresentarem como a solução para o sucesso. Entra em contato, fala com a gente, são só 20 anos de existência, resistência, reconhecimento, compromisso e credibilidade.
Assista ao vídeo de “Infectah”